Table des matières

Fiche RES Intercompreensão: conceito e utilidade no processo de ensino/aprendizagem das línguas

Dados da publicação

Autor(es)

ANDRADE, Ana Isabel

Título

Intercompreensão: conceito e utilidade no processo de ensino/aprendizagem das línguas

Ano de publicação

2003

Língua (de publicação)

Português

Tipo de publicação

Capítulo do livro

Localização (URL)

Não disponível

Conceitos ou termos chave

Público-alvo

Contexto de produção / Número do projecto

ILTE (Intercomprehension in Language Teacher Education) (1998-2002 – Lingua Acção A – 56290-CP-1-2000-PT)

Data de introdução na base de dados

05.11.2009

Autor da ficha

Universidade de Aveiro (Ana Isabel Andrade)

Ficha de leitura

Objecto do estudo / enfoque das actividades

Finalidades do estudo / Material


Marco teórico / enquadramento do material

Autores de referência


Tipo

Metodologia Qualitativa

Procedimentos metodológicos

Entrevistas

Modo de trabalho

Níveis de acção didáctica

Línguas-alvo / estudadas

Resumo do artigo ou do material

Neste texto, tenta-se definir a noção de intercompreensão e identificar alguns princípios didácticos que subjazem ao seu tratamento didáctico, argumentando a favor da sua utilidade em Didáctica de Línguas,

Numa primeira parte, apresenta-se o conceito e tenta-se defini-lo no quadro de uma Didáctica de Línguas preocupada com o plurilinguismo e a interculturalidade, quer a partir de textos teóricos, quer a partir das palavras de aprendentes de línguas, entrevistados sobre os seus processos de aprendizagem de outras línguas.

Numa segunda parte, apresentam-se os princípios de uma didáctica da intercompreensão, exemplificando-os com as palavras de aprendentes de línguas que reflectem sobre as suas estratégias de tratamento da linguagem verbal, mais especificamente sobre o contacto com novas línguas. Identificam-se como princípios didácticos para o tratamento da intercompreensão: o desenvolvimento da curiosidade e do respeito pelo doutro, diferente linguística e culturalmente; o desenvolvimento da capacidade de tornar transparentes e de dar sentido a novos dados verbais; o desenvolvimento da flexibilidade linguístico-comunicativa e cognitiva.

O texto conclui sobre a necessidade de se construírem programas de formação de professores para a intercompreensão, tomando em consideração osperfis linguístico-comunicativos dos sujeitos e levando-os a inserirem no seu repertório didáctico estratégias de mobilização dos conhecimentos dos aprendentes, num processo de motivação para a descoberta de novos dados verbais e de novas línguas.