“Asa branca” de Luís Gonzaga
Letra :
Quando olhei a terra ardendo, com a fogueira de São João,
eu perguntei a Deus do céu ai, por que tamanha judiação
Que braseiro que fornalha, nem um pé de plantação
por falta da água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão
Até mesmo a Asa Branca, bateu asas do sertão
então eu disse adeus Rosinha, guarda contigo meu coração
Hoje longe muitas léguas, numa triste solidão,
espero a chuva cair de novo pra mim voltar pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos se espalhar na plantação
eu te asseguro, não chore não, viu, que eu voltarei, viu, meu coração
préfixe | suffixe | nom | adjectif | verbe | |
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Micro- | onda | Microonda | |||
Mini- | mercado | Minimercado | |||
Des- | Fazer | desfazer | |||
Semi- | oficial | semioficial | |||
Vice- | presidente | Vice-presidente | |||
Sub- | -ino | mar | Submarino | ||
Re- | Fazer | Refazer | |||
Pre- | posição | Preposição | |||
In- | capaz | Incapaz | |||
Hiper- | tensão | hipertensão | |||
Anti- | rugas | Antirugas | |||
-ão / -ona | dinheiro | Dinheirão | |||
-inho / inha | limpo | limpinho | |||
-ada | dente | dentada | |||
-ada | papel | papelada | |||
-ada | faca | facada | |||
-agem | aprendiz | aprendizagem | |||
-al | café | cafezal | |||
-ia | livro | livraria | |||
-dade | cruel | crueldade | |||
-eza | belo | beleza | |||
-ista | real | realista | |||
-dor / dora | jogar | jogador | |||
-izar | moderno | modernizar |
Autres techniques :
Navio-escola, Homem-rã
indignitario
palavra de base | palavra arbitrária | definição |
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tempo | retempar,retempagem | facto de viver outra vez na mesma época |
beleza | desbeleza, desbelezar | uma beleza que ninguém quer ver, dizer que quem é belo não o é |
escola | miniescola | Uma escola onde se fica só um dia |
livro | livrista | quem não quer ler no computador |
Exemplo de um mundo que se criou com palavras arbitrárias:
Neste mundo as pessoas têm microcorações cheios de tristeza, mas vivem nas hiperplantações.
É preciso destristezar estas pessoas, para isso é necessário que elas façam o semi-adeus a sua vida de hoje.
Têm que encontrar uma terrinha para viver felizes .
A ideia das palavras arbitrárias é de Gianni Rodari, Grammaire de l'imagination, Rue Du Monde, 1998