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~~SLIDESHOW~~
Ensinar a intercompreensão - Para quê ? Com quê ? A quem ?
Campinas, Alliance Française, 11 de novembro de 2010
Clôture de la formation :
“Intégrer l´intercompréhension en langues romanes dans les programmes du réseau national des Alliance Française du Brésil”
8 a 11 de novembro de 2010, na UNICAMP
Jean-Pierre Chavagne — Université de Lyon
Agradecimentos aos organizadores e ao público.
Para finalizar uma formação pioneira que teve lugar na UNICAMP.
Esta formação é um acontecimento que talvez possa significar o fim da concorrência entre línguas.
Vou tentar expor alguns debates que atravessam a introdução lenta da intercompreensão na paisagem institucional da educação.
Qual pode ser a razão desta vontade que temos de vê-la generalizar-se ? (Para quê?)
Com quê é que pode ensinar a intercompreensão.
E quais podem ser os públicos de aulas de línguas utilizando a intercompreensão?
Definições
- Intercompreensão
- Diálogo plurilingue
- Uma prática
- Expressar-se na sua língua
- Mobilizar competências de outras línguas
- Fazer da compreensão uma prioridade
- Minha língua, a língua do outro
- Plurilinguismo, multilinguismo
- Intercompreensão, intercomunicação
Convém começar por algumas definições e a primeira delas, uma definição da intercompreensão. O sentido habitual da palavra é o fato de duas pessoas o ou mais se entenderem quando se falam ou se escrevem. Em didática das línguas, é o facto de se entenderem quando quando são de línguas diferentes e continuam a falar cada uma a língua dela.
Em vez de língua materna e língua estrangeira, vou tentar dizer “a minha língua”, e “a língua do outro”.
A intercompreensão pertence ao domínio do plurilinguismo.
Distinguem-se o plurilinguismo e o multilinguismo. A intercompreensão se situa no plurilinguismo.
Distinguem-se intercompreensão e intercomunicação (também porque comunicação pode ser “engano”).
A partir de um conceito muito simples : continuar a falar a sua língua com pessoas que falam a delas. Chegamos a um conceito complexo e que se vai complexificando.
Simples e complexo
- Natural
- Na experiência de todos ou quase
- viagens
- famílias
- Um conceito cada vez mais complexo
- número de línguas
- línguas vizinhas
- não há bilinguismo ou tudo é bilinguismo
- diálogo sem falar
Temos de sublinhar o carácter natural da intercompreensão : viagens, famílias dos imigrantes.
Os pesquisadores não acharam suficiente : 2 ou mais línguas, línguas da mesma família ou não, não há plurilinguismo ou tudo é plurilinguismo
A intercompreensão na sala de aula
- Unir o separado
- Separar o inseparável
- Eficácia imediata
- Abordagem ou mais
- Tão variada como a pedagogia
procedimento pedagógico
começar pelo mais fácil
não perder a ajuda natural da sua língua e de outras.
uma abordagem, não é uma alternativa
as aulas de francês instrumental podiam ser considerados como intercompreensão
O ensino de línguas
- O mito do locutor nativo
- O culto das diferenças
- Bases e gramática
- Sofrimento
- O diálogo diferido
A intercompreensão traz uma perturbação : aprendizagem reticular e solidário
O contexto
- Mundial
- TIC
- Movimentos unificadores
- A língua : um direito humano
- Uma Europa de 23 línguas
- O inglês no seu lugar
- Institucional
- Insucesso escolar
- Limites das capacidades de aprendizagem
- Alto custo
O mundo mudou : mais vontade de pensar o mundo como um todo, menos fraccionado.
Surgiram as TIC.
O mundo ainda é fraccionado, mas pensa-se como um todo cada vez mais : Rio 92, muro de Berlim, ainda que existam miovimentos copntrários.
A IC só é tão variada como a paisagem geral da pedagogia/didática de línguas. Aconteceram evoluções na ped. did. que confortam a IC (co-ação)
Diferentes perspectivas
- Duas perspectivas
- Preparar-se ao diálogo
- Viver primeiro o diálogo
- Uma finalidade : dialogar
- Os mesmos princípios
- O diálogo
- A transferência
- Compreender
a finalidade principal da aprendizagem de línguas : dialogar. complementaridade das perspectivas
Os primeiros projetos
- Intercommunication romane
- EuRom4
- EuroComRom
- Galatea
- Cultura
- Tandem
Depois de 2000
- Galanet
- Galapro
- Redinter
- Interlat
- InterRom
- …
- Várias formações pontuais
O público
- Todas as idades
- Instituições educativas
- Organizações
- Empresas
O sonho romanófono
- Um continuum
- 1 bilhão de romanófonos
- 67 países
- O exemplo escandinavo
- A vontade política
Conclusões
- Estamos nos primeiros tempos da intercompreensão
- As virtudes humanistas do diálogo.
Obrigado, merci, mulţumesc, gràcies, gracias, grazie
Tudo é diálogo : a literatura, etc.
Esperanças de que venha a ser imitado por os organismos homólogos da Alliance Française a iniciativa que tiveram.
Mudar : se comêssemos…
Deixar tempo para o debate com os outros formadores.