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Table ronde "Leitura em língua estrangeira (Intercompreensão, Lingalog e Itinerários Românicos)"

Curitiba, 27 de outubro de 2010, de 18 h à 19 h 30
Lieu : PMC auditório
III encontro da ação Integrada para o letramento
Esta mesa redonda continua-se em Atelier Curitiba 2010 Letramento 3.

JP Chavagne, Sérgio Cunha, Cácia Hoffmann, Mauro Ceraolo

Interventions de 15 ou 20 minutes chacune
Questions de la salle

Intervention de CH (5')

INTRODUÇÃO do assunto e apresentação dos componentes da mesa:

  • Boas-vindas
  • Agradecimentos
  • Apresentação dos componentes da mesa
  • Porque foram convidados:

- JPCHAVAGNE porque orienta e acompanha o trabalho de Intercompreensão no Celin, na UFPR e no Estado do Paraná, de modo geral, desde 2007;

- SÉRGIO CUNHA porque trabalha com JPC há xx anos e os dois possuem uma experiência viva, real, prática e muito objetiva, na área da Intercompreensão, através da plataforma Lingalog, que pode ajudar outros professores a construir a sua própria experiência/o seu próprio trabalho;

- MAURO CERAOLO porque tem participado de seminários de formação em Intercompreensão em outros países e continentes, através da União Latina cuja sede é em Montevidéu, porque é um vizinho latino-americano como nós, portanto conhecedor da realidade educacional, social e política do nosso continente, e nos traz algumas informações sobre Intercompreensão ainda não apresentadas nos anos anteriores deste Encontro para o Letramento; diga-se de passagem que a União Latina tem investido fortemente na organização de seminários em vários países da AL e de outros continentes para a disseminação da Intercompreensão;

  • OBJETIVO DA MESA:

Tornar a intercompreensão cada vez mais familiar e acessível para os professores de línguas e a sociedade em geral. Como ? - apresentando o lado prático e objetivo da intercompreensão através da experiência viva de JPChavagne e Sérgio Cunha, que serve para todo professor de línguas e para quaisquer línguas; e acrescentar informações sobre Intercompreensão que ainda não foram trazidas para a semana de letramento e que hoje estão sendo trazidas pelo professor Mauro. Aos poucos a Intercompreensão vai se tornando mais familiar para todos nós.

  • O PORQUÊ DA INTERCOMPREENSÃO NA SEMANA DE LETRAMENTO:

Porque a intercompreensão é um caminho para se desenvolver a leitura e a escrita em qualquer língua, principalmente nos dias de hoje em que, espontaneamente ou não, as pessoas são levadas a entrar em contato com várias línguas simultaneamente; porque temos investido nela desde 2007 justamente por se tratar de uma política democrática e benéfica para todos os povos e culturas de qualquer parte do mundo, de qualquer nível social, porque neutraliza preconceitos e promove integração cultural, muda paradigmas comportamentais e sociais, sendo nosso primeiro e principal foco o Brasil e nossos vizinhos, ou seja, a América Latina.

Intervention de JPC (15/20')

“Leitura, escrita e tecnologias”

Da relação entre a leitura e a escrita, vou passar à intercompreensão, e depois a três atividades de aprendizagem : o FB, o T e a escrita coletiva, enunciando o conceito de base de cada atividade

Inseparabilidade da leitura e da escrita os escritores são leitores, nem sempre os leitores são escritores a leitura é um diálogo, conversa com o autor (livro), conversa consigo mesmo : não existe passividade com a IC (definição, princípio) torna-se um diálogo entre pessoas de língua diferentes : compreender é ser capaz de responder algo, ainda que não se tenha entendido tudo, ou entendido bem (já se vê uma ruptura com um ensino tradicional) Praticar a leitura noutra língua e a escrita na sua, apresenta certas vantagens en termos de aprendizagem, entre outras : - igualdade das línguas e dos pares (em vez de hierarquia) - escrever para ser lido : esforço de correcção (para muitos, para que o outro aprenda) - leitura global privilegiando o sentido (para se tornar capaz de responder, necessidade) - socialização e interculturalidade

As tecnologias da informação e comunicação oferecem hoje possibilidades de trabalhar com falantes da língua que se aprende. Nós optámos por softwares livres reunidos numa plataforma na Internet para demonstrar que é relativamente fácil criar um dipositivo de aprendizagem. Cada software adapta-se a cada atividade.

  • o fórum bilingue, phpBB

não é tão fácil aceitar a ideia e oferecer ao outro o seu português ou o seu francês

  • o tandem, boîte e-mail

Aqui sim se escreve na língua do outro, e dá-se-lhe o seu português…

  • l'écriture collective, Dokuwiki

a escrita coletiva faz-se respeitando os princípios da intercommpreensão, o resultado é um documento plurilingue, no nosso caso bilingue

Intervention de SC (20')

Aventuras Lyon 2 & Fatec-SP

Os projetos de intercompreensão entre classes da Universidade Lyon 2, do prof. Jean-Pierre Chavagne, e classes da Fatec-SP, do prof. Sérgio Cunha, são realizados ininterruptamente desde 2006. Durante um semestre, a partir da plataforma virtual Lingalog.net, uma turma de alunos de português na França e uma turma de alunos de francês no Brasil entram em contato, comunicam-se utilizando alternadamente as duas línguas, ajudam-se, corrigem-se, trocam informações interculturais e lingüísticas e colaboram para realizar tarefas em grupos binacionais.

Organização e dinâmica do projeto: - Participantes : 2 classes, uma na Fatec-SP (alunos de francês língua estrangeira), outra em Lyon 2 (alunos de português língua estrangeira). - Duração : um semestre escolar (3 a 4 meses). - Etapas: A. Fórum:

  1. busca de idéias e conversas no Fórum bilíngüe ;
  2. formação dos grupos para a produção coletiva ;
  3. preparação em grupos binacionais de uma síntese bilíngüe numa página de wiki.

No Fórum, os estudantes devem responder a uma mensagem ou criar um novo tópico de discussão, o equivalente a pelo menos dois posts por semana. A escrita pode ser feita integralmente na língua materna ou até 30% na língua estrangeira. As duas línguas não devem ser misturadas na mesma frase. Os participantes deverão também corrigir as mensagens dos colegas estrangeiros, por e-mail ou no próprio Fórum, assim que possível ou a pedidos. Quanto à avaliação e à inserção curricular, os universitários dos dois lados do Atlântico são avaliados por sua participação no Fórum (quantitativa e qualitativamente) e pelo trabalho final, ou seja, a Síntese Bilíngüe. Além disso, após a Síntese, os alunos do Brasil fazem um seminário diante da classe usando Power Point, e na França a avaliação consiste numa entrevista individual.

Intervention de Mauro Ceraolo (20')

“Tecnología e intercomprensión lingüística”
En el marco de las actividades de promoción y enseñanza de lenguas de la Unión Latina fue elaborado el proyecto “Itinerarios romances”. Este proyecto incluye módulos que funcionan de manera autónoma y en cada uno de ellos se trabaja en las seis lenguas romances: catalán, español, francés, italiano, portugués y rumano. Los IR son un soporte informático para la sensibilización entre lenguas genéticamente emparentadas. Están dirigidos a alumnos de una franja etaria entre 9 y 13 años, que poseen familiaridad con el instrumento informático y no han tenido a menudo la oportunidad del metalenguaje frente al aprendizaje de lenguas extranjeras. Los IR pretenden facilitar la identificación de las lenguas romances a nivel escrito y oral, crear caminos para la percepción e identificación de algunas situaciones comunicativas básicas, motivar a los alumnos para que aprendan una segunda o tercera lengua gracias a la similitud de los idiomas ofrecidos y a la posibilidad que tienen ellos de pasar de una lengua a otra en cualquier momento.