O Candomblé, das origens até hoje

Lucie GOSSET, Amanda FONTAINE, Adèle CLEMENT

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Contexto histórico

No dia 22 de abril 1500, Pedro Alvarez Cobral chegou com sua frota portuguesa em Bahia, que tinha mais ou menos 2 até 5 milhões de habitantes. À partir de 1530, massa tropas portuguesas se estabeleceram para que a população nativa abandona as costas. Os colonos operaram os nativos que ficaram. Esses nativos não se submitiram aos colonos e fugiraram ou morreram. Então, os escravos nativos foram rapidamente substituídos por escravos africanos (comércio triangular). Esses escravos negros trabalharam nos campos de cana de açucar, nas fabricas e nas refinarias. O Brasil é o país que escolhou o número maior de escravos do mundo entre os séculos XVI e XIX.

Durante a escravidão, os escravos se submeteram à catequizaçao. A catequização foi relativamente superficial. Os sacerdotes batizaram os escravos e ensinaram a submissão. Do punto de vista da igreja católica, os escravos eram pagãos e para se resgatar, eles tiveram que trabalhar afim de ser mais perto de Deus. O Catolicismo observado nas colônias espanholas e portuguêsas era considerado pragmático. O culto de santo era visto como um intermediário entre os fiéis e Deu. As religiões afro-americanas não nasceram na sociedade de plantação, mas no meio urbano. Os escravos libertados se acharam em associações de entreajuda, divididas em nações, agrupados por etnia, há então regiões culturais no candomble, em particular três : - nação Yoruba (Nigeria, Benino) - nação Fon (Daomé) - nação Bantou (África Central).

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Màs o objetivo principal dessas associações era de ajudar e organizar os ritos fúnebres. No século XIX, os escravos organizaram desfiles e eventos religiosos durante o quais eles celebraram as entidades africanas. Esses desfiles durante os festivais como a Epifania e o Carnaval preocuparam o Governo porque essas festivais eram consideradas pagãos e por isso que houve uma proibição destes desfiles. Assim, a proibição dessas práticas religiosas gerou a substituição das figuras (entidades pelos santos catolicos). Assim, as irmandades religiosas incorporaram os santos católicos, cada um correspondando a uma entidade africana. Quando essas nações foram incorporadas ao Candomblé, eles se dissociaram dos origens étnicos para obter uma identidade religiosa. A diferença étnica era substituída pela diferença religiosa. Em cada nação (com praticas differentes), tem subcategorias. Há diferenças rituais entre as nações. O lugar onde o culto se prática se chama o terreiro. A cada um terreiro corresponde um grupo de culto. Cada terreiro é dirigido por um pai ou uma mãe de santo. Os outros membros do Camdomblé sao sob a influência deste último, eles são chamados os filhos e as filhas.

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Uma iniciação

Os princípios do Candomblé

A origem do termo vem da lingua kimbodo, significa os temples e as atividades religiosas que têm lugar nesses temples. O termo foi criado no meio de século XVIII.

O Candomblé é uma religião de iniciação monoteísta. Mas não é possível communicar com o Deu Supremo, Olorum, direitamente, então tem que passar pelo intermediário das entidades, chamadas orixás. Esses orixás são invocados através do transe. Cada individual no terreiro tem uma função (jogador de pandeiro, sacrificer etc…), também, cada lugar no terreiro corresponde a uma prática particular : - quarto dos altares, para os chefes de culto e para os praticantes - Barracon para as ceremônias públicas : organizar a vinda das divindades através do transe, que revelam messagens para os fiéis. Tem ritmos e dansas para alguma divindade. Elas são invocadas num ordem preciso.

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Representação dos membros e dos orixás

Os nomes dos orixás Suas Características
OGUM O Orixá guerreiro
EXU Senhor dos caminho
OGUM Orixá guerreiro
OXOSSI Orixá caçador,protetor
OSSAIM Orixá das ervas medicinais
OBALUAIÊ O deus das pestes e das doenças de pele.

Quando individual entra em transe, ele identifia a divindade por os gestos, depois ele é levado para um outro lugar, onde vai ser vestido como a divindade que está o possuindo e volta no barracon para entrar em contato com os fiéis. Cada terreiro tem um número de orixás próprio, mas tem mais ou menos dezesseis orixás em comum para todos os terreiros.

Há duas noções importantes na prática do Candomblé : Ebo e Axé. Ebo é o sacrifício para as divindades. Nos altares das orixás, realizam sacrifícios animais (galinha, ovelha…) que são abatidos no altar, o sangue é vertido assim e conservam qualquer partes do corpo para os orixás (genitália, fígado, coração). O resto da carne é consumida por os fiéis durante um almoço comunal. O mais importante é o sangue porque contém a força vital, o axé, cuja as divindades precisam. A relação é somente transcendente, o fiel alimenta o orixá, que de volta assegura o fiel. Os orixás precisam do homens.

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Como a gente já explicou, no Candomblé, cada orixá é relacionado com um santo católico : Oxala que ajudou Deu na criação da humanidade, é associado à Jesus. Onulu é associado à São Sebastiano ou São Lazare, devido à su parência física doentia. As conexões entre os orixás e os santos são principalmente físicas. Nos altares têm elementos das orixás e dos santos. O prestígio de um terreiro depende da sua antiguidade. É importante porque mais um terreiro é antigo, o mais as práticas aparecem como puras e genuínas e o mais o lugar é reconhicido simbolicamente por os fiéis. Há conflitos de interesses entre os terreiros sobre essa questão da antiguidade.

As análises antropológicas

Muitos científicos se interessaram ao fenômeno do Candomblé e tentaram explicar o sincretismo dessa religião o sua estrutura. A gente escolhou de estudar a visão de Roger Bastide, antropólogo francês do século XX. Ele tentou demostrar que os santos católicos foram usados para esconder as entidades africanas, culto proibido durante o período da colonização. Isso é visto como sincretismo afro-católico. O sincretismo é o termo usado para qualifiar confissões cheias, mas cujas vários componentes de origem ainda distintos. Parece ser uma estratégia que permitiu aos escravos de perpetuar as suas religiões sem censura. Esse princípio de incorporação foi chamado teoria das máscaras por Bastide.

Assim, O camdomblé é uma particulalidade do Brasil. É uma pratica religiosa unica que mostra a diversidade étnica do pais. É também uma pratica que é caracterizada pela historia do Brasil. No dia de hoje, o Camdomblé é praticado massivamente no Brasil, principalmente no Nordeste (Bahia, Pernambuco etc), mas também nos países vizinhos como em Uruguai, Paraguai, Venezuela e Argentina.

listas de itens sobre o Candomblé :

http://www.irdeb.ba.gov.br/tamboresdaliberdade/?p=1284

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/a-questao-do-segredo-no-candomble

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos-revista/especial-candomble-so-para-iniciados

http://www.brasilescola.com/religiao/candomble.htm

http://ocandomble.wordpress.com/

http://www.revistadehistoria.com.br/secao/artigos/especial-candomble-terreiro-resgatado