Uma cidade, muitas culturas

Primeiramente, segue uma introdução sobre a migração a imigração no Brasil:

Brasil

I. Imigração

Os movimentos imigratórios no Brasil podem ser divididos nas seguintes etapas:

1. entre 10 e 12 mil anos atrás - ocupação inicial feita por povos nômades de origem asiática, que povoaram o Continente Americano, conhecidos como índios;

2. entre 1500 e 1822 – colonização feita praticamente só por portugueses e escravos provenientes da África ;

3. a partir de 1824 - imigração de povoamento no Sul do Brasil por imigrantes alemães e que continuou depois de 1875 com imigrantes italianos;

4. entre o final do século XIX e início do século XX - imigração como fonte de mão-de-obra para as fazendas de café na região de São Paulo, com um largo predomínio de italianos, portugueses, espanhóis e japoneses; imigração para os centros urbanos em crescimento com italianos, portugueses, espanhóis, japoneses e sírio-libaneses, além de várias outras nacionalidades.

5. a partir da década de 1970 - imigração mais recente, reduzida e de pouco impacto demográfico.

II. Migração

A história do povo brasileiro é uma história de migrações, as quais não ocorreram ou ocorrem por causa de guerras, mas principalmente pela instabilidade econômica. Quando terminou o ciclo da cana-de-açúcar (século XVI – XVIII) na região Nordeste e teve o início do ciclo do ouro (século XVIII), em Minas Gerais, houve um enorme deslocamento de pessoas em direção ao novo centro econômico do país. Graças ao ciclo do café (século XIX – XX) e, posteriormente, com o processo de industrialização (após 1956), a região Sudeste pôde se tornar efetivamente o grande pólo de atração de migrantes, que saíam de sua região de origem em busca de empregos ou melhores salários.

III As informações sobre a cidade de São Paulo…

Merece destaque na região sudeste a cidade de São Paulo, tanto no que diz respeito a imigração, quanto à migração. Capital do estado de São Paulo e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina, é a maior cidade do Brasil, das Américas e de todo o hemisfério Sul. É também um grande centro cultural e de entretenimento. A variedade oferecida em seus restaurantes e lanchonetes é resultado, em parte, da contribuição de imigrantes de diversas partes do mundo. Com mais de 10 milhões de habitantes, é a cidade mais multicultural do Brasil e uma das mais diversas do mundo. Desde 1870, aproximadamente 2,3 milhões de imigrantes chegaram ao estado, vindos de todas as partes do mundo. Atualmente, é a cidade com as maiores populações de origens étnicas italiana, japonesa, espanhola e libanesa fora de seus países respectivos, e com o maior número de nordestinos fora do Nordeste.

Europeus

Imigrantes italianos -1890.  A comunidade italiana é uma das mais fortes, marcando presença em toda a cidade. Dos dez milhões de habitantes de São Paulo, 60% (seis milhões de pessoas) possuem alguma ascendência italiana. São Paulo tem mais descendentes de italianos que qualquer outra cidade italiana (em quantidade de pessoas). Ainda hoje, os italianos agrupam-se em bairros como o Bixiga, Brás e Mooca para promover comemorações e festas. No início do século XX, a língua italiana e seus dialetos eram tão falados quanto o português na cidade, o que gerou na formação do dialeto paulistano da atualidade. São Paulo é a segunda maior cidade consumidora de pizza do mundo. São seis mil pizzarias produzindo cerca de um milhão de pizzas por dia.

Imigrantes europeus posando para fotografia no pátio central da Hospedaria dos Imigrantes.  A comunidade portuguesa também é bastante numerosa, e estima-se que três milhões de paulistanos possuem alguma origem em Portugal.  A colônia judaica representa mais de 60 mil pessoas em São Paulo e concentra-se principalmente em Higienópolis e no Bom Retiro.  A partir do século XIX, e especialmente durante a primeira metade do século XX, São Paulo recebeu também imigrantes alemães, espanhóis e lituanos.  Podemos destacar também a importante comunidade armênia, com suas diversas instituições instaladas nas proximidades dos bairros Bom Retiro, próximo a Estação Armênia do Metrô, Imirim e Brás. Árabes

Bazar sírio em São Paulo - 1950

Uma das colônias mais marcantes da cidade é a de origem árabe. Os libaneses e sírios chegaram em grande número entre os anos de 1900 à 1930. Hoje seus descendentes estão totalmente integrados à população brasileira, embora aspectos culturais de origem árabe marcam até hoje a cultura da capital paulistana. Restaurantes de comida árabe abundam por toda a cidade, vendendo pratos que já entraram definitivamente na culinária brasileira: quibe, esfiha, charutinho de repolho etc. Asiáticos

Bairro da Liberdade, reduto da comunidade japonesa da cidade.  A cidade de São Paulo possui o maior número de pessoas que se declaram de origem asiática (amarelos) do Brasil. Cerca de 456 mil pessoas são de origem oriental, dos quais 326 mil são japoneses. A comunidade japonesa da cidade é a maior fora do Japão. Imigrantes vindos do Japão começaram a chegar em 1908, e imigraram em grande número até a década de 1950 (trabalharam principalmente na agricultura). A maior concentração de orientais da cidade está no Bairro da Liberdade. Este distrito de São Paulo possui inúmeros restaurantes japoneses, lojas com peças típicas do Japão, e nele vêem-se letreiros escritos em japonês e ouve-se muito o idioma.  A colônia coreana da cidade também é notável. São mais de 60 mil pessoas de origem sul-coreana, particulamente concentrados no Bom Retiro, Aclimação e Liberdade. No bairro da Aclimação é possível encontrar diversos restaurantes coreanos, além de locadoras de vídeo e mercearias coreanas.  Os chineses são bastante numerosos nos distritos da zona central da cidade, como o Brás e a Liberdade. Africanos A cidade já contava com população afrodescendente no século XIX, mas foi a partir da segunda metade do século XX que a população de origem africana cresceu rapidamente, através da chegada de pessoas de outros estados brasileiros, principalmente da zona litorânea da Bahia. Outros brasileiros Com a decadência da imigração européia e asiática após a década de 1930, passou a predominar a vinda de migrantes, em sua maioria oriundos da região Nordeste do Brasil. A maior parte desse enorme fluxo migratório veio de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia. Tanto o Brasil como São Paulo são muito receptivos para com os estrangeiros. Convive-se bem e pacificamente com as diferentes culturas, inclusive apreciando-se muito os diversos tipos de culinária dos imigrantes e migrantes. Essa miscigenação saudável somente enriquece e agrega conhecimento para as partes envolvidas.

Curiosidades  * 14ª cidade mais globalizada do planeta,[5] recebendo o status de cidade global alfa -, por parte do Globalization and World Cities Study Group & Network (GaWC)  considerada a 62ª melhor do mundo para se viver  São Paulo é sexta maior cidade do planeta  Décima nona cidade mais rica do mundo,  representa, isoladamente, 12,26% de todo o PIB brasileiro  sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil  responsável por 28% de toda a produção científica nacional – segundo dados de 2005

Une ville, beaucoup de cultures

Deuxièmement, voici un résumé des différentes étapes d'immigration et de migration en France.

France

I. L'immigration en France

Nous pouvons remarquer que chaque période d'immigration en France est suivie d'un ralentissement de l'immigration dû à des choix politiques.

1. Deuxième partie du XIXème siècle: la France devient un pays d’immigration.

De 1850 à 1900: la population de la France n'augmente plus (contrairement aux autres pays d'Europe). C’est la première explication du flux migratoire au début du siècle. Partout, on manque de bras, à la campagne comme en ville. Les pays voisins sont les principaux fournisseurs de main d’oeuvre (principalement l'Italie, la Belgique, l'Espagne, la Suisse et la Pologne).

1914 – 1918: Pendant la Première guerre mondiale, des travailleurs Nord-Africains, des Indochinois et des Chinois sont recrutés.

1917 – 1939: Développement sans précédent de l’immigration - plus variée (Polonais, Tchécoslovaques), et apparition d’une immigration politique (Russes, Arméniens, Allemands, Italiens, Espagnols).

Années 30: Diverses mesures sont adoptées afin de freiner l'immigration (priorité du travail accordée aux ouvriers français, aide au rapatriement volontaire) notamment en raison de la crise économique internationale qui a eu lieu à ce moment-là.

2. 1945 - 1974: Large recours à la régularisation a posteriori des étrangers arrivés dans le pays, malgré la création de l’Office national d’immigration

1956 à 1972: L’immigration s’accélère avec la décolonisation et l’entrée en vigueur au 1er janvier 1958 du traité de Rome (instaurant le principe de libre circulation).

Les années 1960: Déclin progressif de l’immigration italienne au profit de l’immigration espagnole, explosion de l’immigration portugaise, reprise importante de l’immigration marocaine et développement de l’immigration tunisienne, développement très marqué de l’immigration algérienne après la fin de la guerre d'indépendance de l'Algérie (1954-1962) et début de l’immigration africaine sub-saharienne à partir de 1964.

A partir de 1974: Fin des 30 glorieuses, mise en place d’une politique de contrôle des flux migratoires. Arrêt de toute nouvelle immigration, par un contrôle rigoureux des entrées et des séjours, l’encouragement à des retours volontaires des immigrés dans leur pays d’origine et par un programme d’insertion de ceux qui sont établis en France.

3. Depuis les années 70 jusqu'à aujourd'hui: les immigrants viennent toujours principalement des pays d'Afrique, et notamment du Maghreb (Maroc et Algérie). En 2004, les chiffres montraient que près de la moitié des immigrants entrant en France étaient maghrébins, tandis qu'environ un immigré sur trois était européen, un sur sept était asiatique et seulement un sur quatorze venait d'Amérique (Nord et Sud) ou d'Océanie. La France comptait cette année-là 210 074 nouveaux immigrés pour une population totale d'environ 60 000 000 d'habitants.

II. Les migrations des français en France

Nous allons parler ici des phénomènes migratoires qui ont modifié le paysage français depuis les dix dernières années. Ces flux migratoires sont caractérisés par des déplacements vers le sud, mais aussi un courant de migration vers la façade atlantique, le regain d'attractivité de certaines zones rurales, et la désaffection croissante de l'Ile-de-France. On observe de plus en plus de jeunes ménages quittant l'Ile-de-France pour la province : le refus du stress de la capitale, la conviction qu'il n'est plus nécessaire de rester à Paris pour assurer sa carrière, le désir de maison individuelle, les efforts des grandes métropoles régionales en matière d'éducation, de culture et de cadre de vie sont des facteurs qui incitent de plus en plus de jeunes à quitter la région parisienne pour s'installer en province. Au cours de la période 1999-2010, les flux migratoires inter-régionaux ont généré près de sept millions de déplacements de personnes. La moitié de ces déplacements a été le fait de personnes appartenant à des familles avec enfants. Et on prévoit en 2010 une accélération des déplacements inter-régionaux. La France sera alors coupée en trois. Et après 2010, l'écart se creusera davantage entre la France du Sud et de l'Ouest d'un coté, et celle du Nord et de l'Est de l'autre. 20 départements (dont celui de Paris) enregistreront une baisse de leur population.

III. Immigration et migrations à Lyon

L'immigration à Lyon: L'évolution de l'immigration à Lyon correspond, dans les grandes lignes, à celle de la France. La région Rhône-Alpes et Lyon ont accueilli des immigrés venant principalement du Maghreb (et en particulier d'Algérie), d'Italie et du Portugal. Nous pouvons remarquer que la catégorie sociale des immigrés diffère en fonction de leur pays d'origine. Les immigrés originaires du Maghreb sont très souvent ouvriers. Nous pouvons donc parler d'une immigration de main-d'oeuvre. Elle est arrivée en France entre les années 60 et les années 80. En ce qui concerne les courants migratoires en provenance d’Europe, les profils professionnels sont très diversifiés. Les natifs du Portugal et surtout de Turquie qui travaillent très fréquemment dans le secteur de la construction. Quant à l’industrie, elle concerne particulièrement la population immigrée en provenance du Vietnam, de Turquie, d’ex-Yougoslavie, d’Italie ou d’Espagne. En revanche, les emplois tertiaires sont très largement prédominants pour les personnes nées au Royaume-Uni, en Suisse, en Allemagne ou dans un pays d’Afrique ne faisant pas partie du Maghreb.

Les migrations des français à Lyon: Au XIXè siècle, la France connaît l'exode rural. Les habitants des zones rurales se déplacent vers les villes, principalement pour y trouver un travail. Lyon connaît donc une première vague de migrations. Plus tard, durant la Seconde Guerre mondiale, étant située en zone libre jusqu'en 1943, et très proche de la ligne de démarcation, la ville accueille les réfugiés et devient un foyer de résistance.

Les langues parlées à Lyon: La ville de Lyon (en franco-provençal lyonnais Liyon) fait partie de l'aire de locution du franco-provençal. Cependant, le français a doucement remplacé la langue locale qui s'est maintenue jusqu'au XIXè siècle dans les faubourgs (Croix-Rousse, Guillotière, Vaise), et surtout en zone rurale (le patois). Cependant, le parler lyonnais (variante régionale du français) conserve des particularismes de vocabulaire et d'accent: le son « eu » ajouté en fin de mot et prononcé plus fermé que dans les autres régions de France. L'utilisation erronée du « y » pour remplacer le « le » complément d'objet direct inanimé est également caractéristique, exemple: « fais-y » au lieu de « fais-le ». Ce phénomène est hérité directement du franco-provençal qui possède ce pronom neutre. De plus, la langue a gardé certains particularismes de vocabulaire, qui proviennent eux aussi directement du franco-provençal et qui ont été adaptés à la prononciation française. Cette langue est aujourd'hui considérée par l'Unesco comme “en danger”. En effet, l’étude FORA (Franco-provençal et occitan en Rhône-Alpes) de juillet 2009, confirme un très fort déclin de l'usage du franco-provençal, notamment chez les jeunes. 30% des plus de 80 ans parlent la langue régionale contre 2% des moins de 30 ans. Comme pour de nombreuses langues régionales, il existe surtout des locuteurs passifs, qui comprennent la langue sans la parler.